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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

HISTÓRIA DO AMAPÁ


A região onde hoje está localizado o atual território do estado do Amapá foi fruto de uma doação a Bento Manuel Parente, um homem português.


Ingleses e holandeses invadiram a região no final do século XVII. Os portugueses conseguiram expulsar os invasores do território.


No século XVIII, os franceses reivindicaram a posse da área. Em 1713 é assinado o Tratado de Utrecht estabelecendo as fronteiras entre o Brasil e a Guiana Francesa, pelo Tratado o rio Oiapoque foi estabelecido como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa. Os franceses não honraram o trato. Para defender o território, protegendo os limites contra a invasão francesa os portugueses construíram uma fortaleza que recebeu o nome de São José de Macapá.


No século XIX, a descoberta de ouro na região juntamente com o ciclo da borracha ajudaram o território a crescer e contribuíram também para o povoamento da região. A borracha alcançou preços internacionais altíssimos.


Em maio de 1895 o território é novamente invadido pelos franceses. Em 01 de janeiro de 1900, a Comissão de Arbitragem, em Genebra, deu possessão da região ao Brasil e o território foi incorporado ao estado de Pará, sob o nome de Amapá.


Durante a Segunda Guerra Mundial, visando fatores estratégicos e de desenvolvimento econômico, a região foi desmembrada do estado do Pará pelo Decreto-lei n° 5.812, de 13 de setembro de 1943, constituindo o Território Federal do Amapá.


Em 1945 são descobertas grandes jazidas de manganês na Serra do Navio. Um nova divisão territorial definiu que a porção norte do Amapá do Rio de Cassiporé se tornou a Municipalidade de Oiapoque. Em dezembro de 1957, com o estabelecimento da municipalidade de Calçoene a área é novamente desmembrada.



Através da Constituição de 05 de outubro de 1988 o Amapá passa a ser um Estado.
 


sábado, 15 de setembro de 2012

OIAPOQUE

 História:
O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço de nome Emile Martinique, no início do século XX. Por isso, a localidade passou a chamar-se inicialmente de Martinica. Foi aí que o governo federal resolveu criar um destacamento militar, para onde vários presos políticos foram enviados. Alguns anos depois esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar.
O município está localizado no ponto mais extremo do país, é a principal referência nacional, quando se determina os extremos do Brasil: do Oiapoque ao Chuí.
Criado pela Lei 7.578 de 23 de maio de 1945, o Oiapoque, devido a fronteira com Saint' George - colônia francesa que serve como ponte para a Guiana Francesa, tanto por via marítima quanto aérea, está mudando aquele cenário de cidadezinha do interior. A vida diurna e noturna ganha contornos de cidade que desponta para uma experiência comercial bem mais intensa em relação aos outros municípios (com exceção da capital, Macapá, que convive com o intenso fluxo de imigrantes e de sacoleiros que vêm em busca das facilidades fiscais da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana).
Em Oiapoque, além do interminável trânsito de "catraias" que transportam passageiros de um lado para o outro, franceses e brasileiros criam uma nova linguagem ou até falam um o idioma do outro.
O município possui vários atrativos naturais, e, nos vários programas que oferece, está o passeio pelo rio Oiapoque com suas cachoeiras (destaque para a Grand Roche), balneários e densa vegetação, além do Vale do Rio Uaçá onde se localizam as principais comunidades indígenas. Berço de civilizações indígenas, existem em seu território três grandes reservas a Galibi, a Juminã e a Uaçá, com suas respectivas etnias Galibi, Karipuna e Palikur. Isso mostra que o Oiapoque é possuidor de importante área sob o ponto de vista da preservação cultural e ambiental.
Oiapoque - Marco Fronteiriço

Como atrativo de caráter religioso destaca-se a festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira do município. O maior atrativo cultural é a festa do Turé - reunião anual de todas as tribos indígenas. O artesanato local é o indígena e merecedor de destaque pela sua beleza e singularidade.
 
Dados do MunicípioCaracterísticas
Nome oficialMunicípio de Oiapoque
Lei de criaçãoNº 7.578, de 23 de maio de 1945
LimitesNorte: Oceano Atlântico
Sul: Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do
Amapari
Leste: Calçoene
Oeste: Laranjal do Jarí
Área22.625 km2
População (IBGE 2007)20.426 habitantes (recenseada e estimada)
Comunidades principaisSede, Clevelândia do Norte e Vila Velha do
Cassiporé
Distância da Capital590 km (30% pavimentada)
ProduçãoPesca, agricultura e artesanato
TransporteRodoviário, marítimo e aéreo
Aeroporto01 aeroporto e 05 campos de pouso
ClimaQuente e úmido
TemperaturaMédia anual mínima de 22°C e máxima 33°C
Grupos IndígenasGalibi, Karipuna e Palikur
Atração turísticaRios Oiapoque, Uaçá e Cassiporé, lago do Maruaní, Cabo Orange e Cassiporé, Serra do Tumucumaque e Monte Cajarí, passeio de catraia, artesanato indígena e a Festa do Turé

MUNÍCIPIO DE MAZAGÃO



Historia:
 A população de Mazagão é originária do norte da África (Marrocos), que foi colonizada pelos portugueses que pensavam em expandir seus domínios a partir da construção de fortes e castelos. No entanto, as questões religiosas entre muçulmanos, mouros e cristãos portugueses, desaguaram numa sangrenta guerra santa, cujos custos oneraram em muito a Coroa portuguesa.
São travadas lutas acirradas entre mouros e cristãos e, nas breves tréguas, os mais antigos contam que surgia a imagem de um cavaleiro branco, identificado como São Tiago, que passou a ajudar os lusos a vencerem as grandes batalhas.
Os primeiros habitantes de Mazagão, no Amapá, foram 114 brancos e 103 escravos, que se transformaram nos primeiros agricultores desta região que faz parte do Estado. A primeira capital brasileira a hospedar os bravos mazaganenses africanos foi Belém.
Eles permaneceram até junho de 1771, enquanto eram construídas moradias para receber esta população recém-chegada.
Por causa da decadência de Mazagão amazônica, visto as circunstâncias da situação sócio-econômica e política, por volta de 1915 o governador do Pará resolve incorporar esta vila ao município de Macapá. Este fato deixou seus moradores muito insatisfeitos, pois queriam continuar com sua autonomia político-administrativa. Surgiu assim um novo local para instalação da sede de seu município. A área escolhida para servir Mazagão Novo, fica situada a 30 quilômetros de Mazagão Velho e mais próximo à cidade de Macapá, em frente ao Furo do Beija-Flor, entre o rio Vila Nova e o braço esquerdo do Amazonas.
Através da Lei Estadual paraense nº 46, ficou decretada a transferência da sede, de Mazagão Velho para Mazagão Novo, oficialmente instalada no dia 15 de novembro de 1915.

Todos os anos, no mês de julho, é realizada a Festa de São Tiago, tendo seu ápice nos dias 24 e 25, com o "Baile de Máscaras" e a dramatização da "cavalhada", com uma reprodução das lutas travadas entre mouros e cristãos, ambos grupos trajados a rigor.


 
Dados do MunicípioCaracterísticas
Nome OficialMunicípio de Mazagão
Lei de CriaçãoNº 226, de 28 de novembro de 1890
LimitesNorte: Amapari, Porto Grande e Santana
Sul: Vitória do Jari
Leste: Santana e Rio Amazonas
Oeste: Laranjal do Jari
Área13.131 km2
População (IBGE 2010)17.030 habitantes (recenseada e estimada)
Comunidades PrincipaisMazagão (sede), Carvão e Mazagão Velho
Distância da Capital36 km
ProduçãoAgricultura de subsistência
TransporteRodoviário, fluvial e aéreo
AeroportoNenhum
ClimaQuente úmido
TemperaturaMédia mínima 23°C e máxima 33°C
Grupos IndígenasNenhum
Atração TurísticaLagoas, rios. Festa de São Tiago e Festa da Mandioca no mês de julho

Fonte: http://www.ap.gov.br

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Geografia do Amapá

Relevo

O Estado do Amapá apresenta basicamente três modalidades de relevo, são elas:
  • Planície Litorânea: é caracterizada por ambientes propícios a inundações, pois a superfície é muito plana e dificulta a drenagem das águas.
  • Baixo Planalto Terciário: refere-se a planaltos levemente elevados e planície litorânea.
  • Planalto Cristalino: essa unidade de relevo predomina no Estado, ocupa grande parte do território, se localiza em uma região que concentra diversas serras, colinas e morros.
O relevo do Estado é predominantemente plano, isto é, com baixas altitudes, se faz presente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, litoral e bacia Oiapoque. Na porção centro-oeste e noroeste apresentam maiores elevações, podendo atingir 500 metros acima do nível do mar.

Clima

O estado do Amapá, em sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade.
As temperaturas médias que ocorrem no Estado variam de 36ºC a 20ºC, a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e o segundo acontece no alvorecer. O clima local apresenta duas estações bem definidas, denominadas de verão e inverno. Os índices pluviométricos ocorrem anualmente em média superior a 2.500 mm.

Vegetação

Como o clima do Estado é quente e úmido a cobertura vegetal é bastante diversificada e apresenta Florestas, e essas são classificadas em Floresta de Várzea, Floresta de Terra Firme, além de campos e cerrados.
Nas áreas próximas ao litoral a vegetação encontrada é o mangue ou manguezal. Aproximadamente 73% da área estadual é coberta pela Floresta Amazônica.

Hidrografia

Cerca de 39% da bacia hidrográfica do Estado faz parte da bacia do Amazonas. A rede hidrográfica do Amapá é formada por rios que desempenham um grande papel econômico na região desde a atividade pesqueira até o transporte hidroviário. A maioria dos rios do Amapá deságuam no oceano Atlântico. Dessa forma, os principais rios são: 

  • Rio Araguari: possui 36 cachoeiras.
  • Rio Oiapoque: fronteira natural entre o Brasil e a Guiana Francesa.
  • Rio Pedreira: foi utilizado para retirar pedras destinadas à construção da Fortaleza de São José de Macapá.
  • Rio Gurijuba: foi um rio com grande concentração de peixes.
  • Rio Cassiporé: conhecido pela grande quantidade de peixes.
  • Rio Vila Nova: fronteira natural entre o Amapá e o Pará.
  • Rio Matapi,Rio Maracapú,Rio Amapari,Rio Amapá Grande,Rio Flexal,Rio Tartarugalzinho e o Rio 

Fonte: G. E e Amapá digital


domingo, 2 de setembro de 2012

Município de Serra do Navio


História

Desmembrado do município de Macapá, Serra do Navio foi chamado inicialmente de Água Branca do Amapari e, posteriormente, Serra do Navio. A comunidade de Água Branca do Amapari fica localizada a aproximadamente 10 quilômetros da sede do município.

 O município de Serra do Navio foi criado em primeiro de maio de 1992, através de lei numero:007/92. A cidade foi criada inicialmente para abrigar os funcionários da ICOMI - Indústria e Comércio de Minérios, que firmou contrato de exploração de manganês amapaense por 50 anos, ou seja até 2003. No entanto, a reserva esgotou antes do tempo previsto e a empresa deixo o local.

Enquanto a sede estava sendo administrada pela ICOMI, a vila era modelo de organização e eficiência em todos os setores. Representava a rede de maior projeto privado do Estado do Amapá. Os moradores não tinham a necessidade de sair da vila para nada. Com relação ao atendimento médico, eram efetuadas cirurgias que até hoje não se realizam na capital.

Com a saida definitiva da ICOMI e após a instalação do Município, a sede passou a ser administrada pela Prefeitura, mas devido a dificuldades financeiras, ficou difícil manter o padrão implantado pela ICOMI, pois a manutenção de uma estrutura daquele porte demandaria bastante recursos.

 A infra-estrutura lembra uma pequena cidade do sul do país. Serra do Navio é cheia de atrativos, detém densas florestas com inúmeras espécies da flora e fauna integrantes da grande biodiversidade da floresta Amazônica. Banhada pelo rio Amapari e seus igarapés, por parte do Araguari e Mururé, o local tem hidrográfica marcante por se tratar de rios com belas corredeiras, ricos em peixes e recantos naturais de rara beleza como os balneários de cachaço e pedra preta. O clima merece destaque por ser um município que pertence a um estado cortado pela linha do equador, mas por estar situado numa serra, a uma altitude de 148,5m, a temperatura é sempre amena. No período de inverno a temperatura chega a 15c e a neblina,, em alguns períodos do ano, é tão densa que não se consegue visualizar mais de seis metros.
 A Serra é o único lugar do país que possuir um espécie de beija-flor. O brilho do fogo, o Topázio.
Durante o ano, as mais importantes festas populares são o baile das flores, o festival do cupuaçu e a tradicional festa da mina.

Geografia:

Dados do Município
Características
Nome Oficial
Município de Serra do Navio
Lei de Criação
Nº 7, de 1º de maio de 1992
Limites
Norte: Oiapoque
Sul: Amapari
Leste: Calçoene, Pracuúba e Ferreira Gomes
Oeste: Amapari
Área
7.757,3 km2
População (IBGE 2010)
4.409 habitantes (recenseada e estimada)
Comunidades Principais
Serra do Navio (Sede)
Água Branca
Arrependido do Amapari
Cachaçodo Amapari
Distância da Capital
197 km
Produção
Manganês (em fase de extinção)
Transporte
Rodoviário e Ferroviário
Aeroporto
Nenhum
Clima
Tropical Chuvoso
Temperatura
Media anual mínima de 18°C e máxima de 35°C
Grupos Indígenas
Nenhum
Atração Turística
A cidade em si é uma atração turística, possui toda a estrutura de uma cidade pequena do sul do país, aliada ao clima frio pelas manhãs. Além disso existem cachoeiras e florestas

Fonte: http://www.sefaz.ap.gov.br/sre/geral/serra_navio.jsp
http://www.fundacaoserradonavio.ap.gov.br/historico_serra.html

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cutias do Araguari

                                         
 Cutias do Araguari foi criado em decorrência da explosão demográfica ocorrida na sede distrital, onde se formou a consciência da necessidade da emancipação, uma vez que a população era administrada a longa distância pela prefeitura de Macapá. Cutias passou a se tornar um ponto de apoio a criadores, agricultores e extrativistas daquela região onde grande maioria construiu residências e outras instalações para o sustento de suas atividades.Em 1º de maio de 1992, pelo decreto estadual nº 6, é criado o município de Cutias do Araguari.Em 04 de dezembro de 1992, é criada a 10ª  Zona Eleitoral, abrangendo a parte de Macapá (sede),com o arquipélago do Bailique (42 comunidades) e os municípios de Itaubal e Cutias do Araguari.Em 18 de março de 1998, é inaugurado o Posto avançado de Justiça no município, dotado de uma sala para o juiz de Direito, uma para o promotor de Justiça, uma para o defensor público e um cartório de distribuição, além de copa e dependências para a Justiça Eleitoral.
Localiza-se na parte oriental do Amapá, limita-se ao Norte com os municípios de Pracuúba e Amapá, ao lado Sul e a Leste com o município de Macapá, e a Oeste com o município de Ferreira Gomes.
A denominação de Cutias provém da existência do animal roedor de mesmo nome, pertencendo à fauna local, que é apreciado pela culinária da região.
Área
A superfície do município atinge 2.214 km².
Acesso
 Meios são terrestre e fluvial. Para as localidades vizinhas, o município mais próximo é Itaubal. Cutias localiza-se a cerca de 120 km de Macapá, o acesso que a população de Cutias utiliza para chegar até a capital é por meio de bicicleta, carro, montarias, lanchas, voadeiras e barcos.
População e Habitação
A população de Cutias do Araguari é de 4.466 habitantes (segundo estimativa do IBGE, em 1 de julho de 2006). Dessa população, 42% se encontra na zona urbana e 58% se encontra na zona rural, 51,4% são de sexo masculino e 48,6% são de sexo feminino. A população em idade de trabalho, notadamente entre 18 à 64 anos, soma-se 60% da população, constituindo-se desta forma, a população economicamente ativa. A média de habitantes por família e de 6 pessoas. A população se origina de comunidades circunvizinhas de Tartarugalzinho, Bailique, Ferreira Gomes e Macapá.
Comunidades e Distritos
Atualmente Cutias do Araguari possui 19 comunidades: Cutias (sede), Alegria do Araguari, Alta floresta, Bom Amigo, Bom Destino, Bom Jesus do Araguari, Creio em Deus do Araguari, Deus Por Nós, Guanabara do araguari, Gurupora, Jacitara, Liberdade do Araguari, Livramento, Marachimbé, Natal do Araguari, Nova Esperança, Pracuúba do Araguari, Sagrado Coração de Jesus, Sagrado Coração de Maria, Samaúma, São Paulo do Araguari, São Raimundo e São Sebastião do Pacuí.
Clima
No município predomina o clima tropical chuvoso, com um pequeno período seco e temperatura média anual nunca inferior a 18 graus centígrados. A pluviosidade alcança 2.800 mm de chuva anual e a umidade relativa está em torno de 80%.
Relevo
Os principais solos que ocorrem no município são: latossolo amarelo distrófico, concrecionário laterítico indiscriminado, distrófico e hidromorfico indiscriminado. Em geral são solos que suportam uma agricultura intensiva, mas exigem manejos adequados físico-químicos. 
Vegetação:

O revestimento florístico municipal está apresentado por uma cobertura vegetal, ao norte e leste, constituída de formações pioneiras, sobrepondo-se às demais áreas do município. Dá origem a uma vasta extensão de planície aluvial, periodicamente inundável, em cujo verde é comum a ocorrência de gramíneas, ciperáceas e melatomatáceas. Nas planícies observa-se também a presença de florestas nas partes mais drenadas, principalmente ao longo dos rios e igarapés, formando as famigeradas várzeas alas.
Já na parte sul/oeste, a predominância e da Mata da Terra Firme, com árvores que variam de baixo a médio porte, apresentando em alguns pontos madeiras nobres como acariquara, andiroba, maçaranduba, marachimbé, sucupira e um grande número de palmáceas.

Hidrografia

A hidrografia de Cutias é bastante rica em rios, igarapés e campos inundáveis. O município é banhado ao norte pelo rio Araguari e seus afluentes, pela marge direita; ao sul pelos rios Gurijuba, Pacuí e seus afluentes da margem esquerda e a leste pelo furo do Araguary e Igarapé Novo.

Nas áreas de planície essa rede hidrográfica fica ampliada, principalmente no período invernoso (janeiro a julho), com a constituição dos campos naturais submersos. Essa rede hidrográfica permite o transporte de pequenas embarcações durante o ano.
Economia
A agricultura municipal está voltada, principalmente, para a produção de milho e mandioca, em especial esta última cultura agrícola, que apresenta muita tradição quanto à produção de “farinha do Pacuí”. Outros produtos alimentares e as frutas tradicionais do Estado (banana, laranja) e pimenta-do-reino, podem ser vistas no município, mas não são produzidas visando demendas de mercado. Embora os produtos contem com os serviços assitenciais do Rurap e da Secretaria de Estado da Agricultura, o nível de produção assenta-se em níveis baixos.
A pecuária pode ser explorada de forma extensiva, aproveitando-se os campos naturais e/ou através de pastagens plantadas. Constitui-se na principal atividade econômica do município, representada pelo criatório bubalino. A produção leiteira é, em bases estaduais, bastante considerável no município, ultrapassando a 5 mil vacas ordenhadas, o que significa uma produção muito aquém das potencialidades municipais desse valioso alimento.
O extrativismo vegetal é inexpressivo do ponto de vista econômico. Existe o beneficiamento da madeira no município através de pequenas serrarias.
O extrativismo animal consiste na pesca artesanal notadamente a do pirarucu, que é bastante absorvida pela comunidade local. A caça de animais silvestres ocorre, mas longe da fiscalização do Ibama, uma vez que não existe uma legislação que fiscalize a exploração da fauna silvestre e, ao mesmo tempo, preserve os ecossistemas locais.

O extrativismo mineral está associado à exploração dos não metálicos (areia) para a produção de materiais para construção. Nesse sentido a Prefeitura vem estudando a possibilidade de ampliação da Olaria Municipal para que possa fornecer artefatos de concreto, como o bloquete, para a pavimentação das ruas do município. Nas comunidades de Gurupora e Sagrado Coração de Maria são fabricadas telhas e tijolos com a mesma fórmula: areia e cimento.
A atividade da Indústria em Cutias ainda é pouco desenvolvida e inexpressiva no município, restringindo-se a pequenas serraria,s localizadas na região ribeirinha. O município tenta viabilizar, junto ao Governo Estadual, a reativação da uma usina de industrialização de leite e derivados, que hoje encontra-se desativada, prejudicando o município que possui uma considerável produção de leite.
O Comércio consiste em pequenos estabelecimentos de vendas a varejo, em especial, de gêneros alimentícios.Esse comercio movimenta-se muito em função da renda do funcionalismo municipal, onde a Prefeitura se destaca como grande empregador, seguida pelos empregadores das atividades agropecuárias.
O setor de Serviços é pouco expressivo no município, uma vez que, na sua maioria, são desempenhados por órgãos públicos e/ou empresas públicas em geral. Principais atividades produtivas: Agrícola, pecuária e pesqueira (somente para consumo).
Os tipos de ocupação predominante no município são o Mercado Formal (órgãos públicos como a Caesa, Correios, CEA, Prefeitura, Telemar e embarcações), Mercado Informal (Camelôs, feira do produtor, restaurante e comércio de pequeno porte) e Estrutura Fundiária (Cutias compartilha problemas com os demais municípios amapaenses, ou seja, de um lado a definição da área urbana do município e, de outro lado, a falta de titulação de finitiva de propriedade da terra, o que dificulta, ou mesmo inviabiliza, o acesso ao crédito de instrumento de extrema importância para o desenvolvimento de suas atividades.
Saúde

No município há dois postos médicos, cinco profissionais de saúde (um de nível superior e 4 de nível médio) para o atendimento à população. O quadro do setor de Saúde do município revela informações bastante desanimadores: Não existe médico permanente no município, a rede física (prédios) do setor, em especial os postos médicos (dois são novos), carece já de reformas e não dispõe de recursos humanos, equipamentos e medicamentos para a realização de bons serviços à população.

Energia

A energia elétrica é fornecida pela Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, que não só atende a sede do município, mas também suas principais comunidades, cuja oferta desse insumo realiza-se de forma direta e sem interrupção. As residências localizadas e distribuídas ao longo dos rios e igarapés e, em núcleos populacionais afastados, são abastecidas por geradores particulares e próprios.

Comunicações

A sede do município dispõe de um posto telefônico pertencente à Telemar, com atendimento diário, e 96 linhas telefônicas atualmente. Dispõe ainda de um posto da empresa de Correios e Telégrafos, e as imagens de TV são captadas através de antenas parabólicas, muito difundidas no local.

Nas comunidades de Gurupora, Livramento, São Raimundo e São Sebastião existem antenas parabólicas de propriedade da Prefeitura, permitindo à população o acompanhamento de noticiários acerca da região e do país, assim como alguns comunitários já dispõem de sua própria antena parabólica e televisão.

Educação

A rede escolar do município é composta de 10 escolas estaduais, sendo 1 na zona urbana e 9 na zona rural, além de 5 municipais. Das 15 escolas existentes, todas eles ministram do pré-escolar ao 1º grau. As escolas da rede estadual de ensino estão localizadas na sede municipal e nas comunidades de Alegria do Araguari, Bom Amigo, Creio em Deus do Araguari, Gurupora, Livramento, Pracuúba do Araguari, Sagrado Coração de Maria, São Paulo, São Raimundo e São Sebastião do Pacuí.

As escolas da rede municipal de ensino estão localizadas nas localidades de Liberdade do Araguari, Nova Esperança, Deus Por Nós e Alta Floresta. O número de profissionais que forma o corpo docente é ainda pouco expressivo para o atendimento da demanda das escolas existentes e dos alunos e fase de pré-escolar, 1º grau e escola profissionalizante, esta última ainda inexistente no município de Cutias.
Atrações turísticas:
Festival do Pirarucu: De 26 a 27 de julho, o evento destaca condição particular do município a propósito dos estoques naturais, pesca e costumes alimentícios locais.

Pororoca: O fenômeno pode ser observado no baixo curso e foz do rio Araguari. Sua origem está ligada aos processos hemodinâmicos que decorrem do encontro das águas amazônicas com o Oceano Atlântico.

Nichos de Reprodução e Aves Aquáticas: Áreas ligadas aos ambientes de várzea que representam uma amostra de riqueza e diversidade faunística do município.
Ambiente fluvial: O município dispõe de uma vasta rede hidrográfica da qual se destacam os rios Gurupora, Pacuí, Araguari e Gurijuba.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Extrativismo Mineral no Amapá


manganês
A existência de um representativo potencial mineral, ainda não avaliado na extensão de suas reservas e nem explorado corretamente com sua significação economica, predispôe o Amapá· como região propicia para o desenvolvimento da industria extrativa mineral.
Esta peculiaridade, no entanto, representada pela existencia do manganês, ouro, caulim, tantalita, columbita, cassiterita, bauxita, ferro, eremita, etc... durante muito tempo pouco incentivou o empresariado do setor a investir na pesquisa e/ou exploração desses minerais. Tanto que, desde a decada de 50 ate os fins dos anos 80, registra-se apenas a ICOMI, como empresa de grande porte atuando no Amapá, na extração  do minério do manganés da Serra do Navio, alêm de pequenos serviços de garimpagem do ouro em diversos pontos do estado, sendo a de maior importância a do eixo Lourenço-Cassiporé.
Minerais: O potencial mineral também parcialmente avaliado, quanto a importância e grandeza de suas reservas, significa outra fonte de riqueza de grande expressão economica para o desenvolvimento da regiâo. Em termos de produção, atualmente, os minerais que mais se destacam são: o ouro, o manganês e o caulim.
Ouro: As maiores reservas de ouro do Amapá· estão localizadas no municipio de Calçoene com maior exploração nos garimpos de Lourenço. Regiões onde é praticada tal atividade: Lourenço-Cassiporé, Mapari, Tartarugalzinho, Araguari-Amapari, Vila Nova, Cajari e Oiapoque. Na maioria dessas regiões é praticada atividade semi-mecanizada.
Manganês: As reservas atuais do manganês, que somam 9,3 milhares de toneladas, permitindo uma vida útil da mina até o ano de 2003, estão localizadas no municipio de Serra do Navio.
O produto comercializado é transportado por composição ferroviária da Estrada de Ferro do Amapá, para o porto de Santana, localizado ás margens do Canal Norte do Rio Amazonas, onde a estocado para posterior embarque em navios, tendo como destino o mercado interno (30% em média), e o restante o mercado externo. Os principais países compradores de minério são: Estados Unidos, Inglaterra, Japão.
Outros: Dentre os outros minerais, destacam-se a cassiterita (Amapari e Araguari) e a tantalita (Amaparai, Araguari, Vila Nova, e serra do Tumucumaque), ambas produzidas a partir de garimpagem. A prata é extraída como: subproduto da mineração industrial do ouro. Destacam-se ainda, entre esses, os materiais utilizados na construção civil 
Mineradoras e Cooperativas de Garimpeiros atualmente no Amapá.
Anglogold(Mineração Itajobi).
Empresa que realizou exploração de ouro no Amapá ne região de Serra do Navio, a partir de 1978.
Cadam- Caulim da Amazônia
Empresa que explora o Caulim no Amapá, principalmente uma mina no Morro do Filipe, na margem esquerda do Rio Jari (lado amapaense), no  município de Vitória do Jari.
Coogal-Cooperativa dos Garimpeiros do Lourenço
Associação, em regime de cooperativa por garimpeiros da região do Loureço (Calçoene), que explora a tanyalita e o ouro na região.
Mineração Amapari
Empresa que explora ferro na região do Amapari (Pedra Branca e Serra do Navio).
Mineração Vila Nova(Mazagão)
Empresa que explora cromita no Amapá na região de Mazagão. Só em 2005 a mineradora realizou uma produção de 250 mil toneladas de concentrado de cromita.
Mineral e Metais
Empresa que detém os direitos minerários para exploração e beneficiamento de tantalita, na região do Vila Nova, com projeto de implantação de uma unidade industrial para fabricação de pentóxidos e tântalos e níóbios.
MMX
Mineradora que detém os direitos minerários de uma reserva em processo de cubagem, na região do Amapari, que se se somam as pesquisas da Mineração Amapari, estimadas no estágio atual superiores a 30 milhões de toneladas.
MPBA(Mineração Pedra Branda do Amapari) 
Empresa minerária que se instalou no Amapá em 2005, explorando a região de Pedra Branca do Amapari  e Serra do Navio, com uma produção anual média equivalente a 3,5 toneladas.

Fontes:http://www.eap.ap.gov.br/paginas/noticias/noticia.php?cd_not=58
http://edgar-amapa.blogspot.com.br/2012/02/minera-e-rochas.html

  
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O estado do Amapá

Amapá
Amapá localiza-se na região norte da país. O extremo norte do Litoral brasileiro tem início onde termina o Rio Oiapoque, que separa o estado da Guiana Francesa. 
O Amapá tem 24,2% de sua área protegida por lei, onde se encontram regiões de conservação ambiental e reservas indígenas.
Somente 1% de sua área de 143,453,7km² foi desmatada. Assim, a floresta de mata virgem, que ocupa 70% do território, conserva sua biodiversidade praticamente intacta.
Em 1995, foi criada o programa de desenvolvimento sustentável do Amapá.
Os investimentos Estrageiros 
O estado encontra-se em situação de isolamento do resto do país, por conta dos sérios problemas de infra - estrutura nas áreas de energia, comunicação e transporte. Mas instituições francesas dada a proximidade com o estado, vêm investindo em financiamentos de projetos no Amapá. Os principais projetos desenvolvidos são a construção de pequenas Hidrelétricas(PCHs), programas de tratamento de água, controle da malaria na  fronteira com o Brasil e intercambios culturais e tecnológicos.
Agropecuaria e Extrativismo
Na agricultura, a produção concentra-se no cultivo de mandioca, arroz e feijão e na fruti cultura. Na industria destacam-se o setor de alimentos sobretudo o pescado. Os principais produtos de exportação do Amapá são: arcos e estacas de madeira, palmito, camarão e castanha-do-pará.
O manganês que já foi a base da economia do estado perdeu parte de sua importância com o esgotamento das jazidas. Ainda assim o Amapá é o segundo produtor do mineral no país e o sexto de ouro - a mineração equivale a 12% da arrecadação estadual. A economia do estado porém esta centrada no extrativismo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cachoeira de Santo Antonio

Localizada no municipio de Laranjal do Jari, a 270 Km de Macapá, Capital do Estado do Amapá a Cachoeira de Santo Antonio é um dos maiores atrativos turísticos do estado.A altitude da cachoeira de Santo Antonio, no rio Jarí, é próxima do nível do mar, e daí os terrenos se inclinam progressivamente até atingir 500 m na crista do paredão.



Seu clímax ocorre com uma precipitação de 2000mm/ano - quando a Cachoeira atinge o maior volume d`água. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d`água a despencar de uma altura de trinta metros, a Cachoeira de Santo Antônio é uma das mais belas paisagens naturais do Amapá.


Saiba mais em:

http://amapaemdestaque.webnode.com.br/pontos-turisticos/cachoeira%20de%20st%C2%B0%20antonio/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Parque do Tumucumaque

O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque foi criado através do decreto de 22 de agosto de 2002 e assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Com objetivo de preservação de ecossistemas naturais de grande relevância que possibilitem a realização de pesquisas cientificas e de turismo ecológico.
O Parque do Tumucumaque abrange partes dos municípios de Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari no estado do Amapá (corresponde a 27% do solo amapaense)  e também uma pequena parte de Almeirim no estado do Pará.

É  o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegida do mundo possui uma área aproximada de 3.867.000 hectares. 


Aspectos naturais
Na porção centro-norte do parque a floresta é de alto porte e cobertura uniforme, com núcleos esparsos de árvores emergentes. As espécies que mais se destacam são: maçaranduba, maparajuba, cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abioranas, tauari e tachi.
Na região da Serra Lombarda, porção leste da área proposta, a floresta é exuberante e rica nas áreas de relevo residual, com porte alto e espécies emergentes. São características desta área os matamatás, breus, abioranas, cupiúba, jarana, acariquara e maçaranduba. Algumas espécies constituem grupos gregários nesta região, como acapu, apazeiro, cedrorana, pracachi, piquiá, tauari, e outras.
No bloco oeste da área do parque, a floresta densa, com árvores emergentes, domina as porções mais movimentadas do relevo local (a serra do Tumucumaque). Ela varia entre floresta de alto porte, com predominância de angelim-pedra, maçaranduba e sorva e floresta de baixo porte, com bastante faveiras, quarubas e matamatás.

Também é possível observar afloramentos rochosos com vegetação de arbustos e gramíneas (carrasco). Nos morros do tipo "pão-de-açúcar" a vegetação é esparsa e com predominância de bromeliáceas e cactáceas.
Possui um clima quente e úmido com uma temperatura média de 25ºC. 
O parque também possui uma rica fauna que apesar de pouco estudada é uma grande atração.







quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fenômeno Pororoca

A palavra pororoca é de origem indígena (tupi) e significa estrondo (forte barulho da natureza). A pororoca é um fenômeno natural que ocorre quando há o encontro entre as águas de um grande rio com as águas do oceano.

No Brasil, a pororoca mais importante ocorre na Amazônia, quando as águas do rio Amazonas encontram-se com as águas do Oceano Atlântico na foz deste rio. Ocorre um forte barulho e a força do fenômeno provoca a derrubada de árvores e alterações nas margens do rio. Durante o fenômeno, forma-se ondas que podem atingir até 3 metros de altura e velocidade de até 20 km/h.

Este fenômeno tem atraído a atenção de muitos turistas brasileiros e estrangeiros, que viajam para a região para ver de perto este lindo espetáculo da natureza.




Fonte: suapesquisa.com

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