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terça-feira, 11 de setembro de 2012

TEATRO AMAZONAS

O Teatro Amazonas é um dos mais importantes teatros brasileiros, foi construído com verba do ciclo da borracha.

A história do inicia-se em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas e começaram as discussões a respeito da construção do prédio.

Manaus, que vivia o auge do ciclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.

O projeto arquitetónico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Architetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra.

A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis. A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes.


No salão nobre, com características barrocas, destaca-se a pintura do teto, denominada "A Glorificação das Bellas Artes na Amazónia", de 1899, de autoria de Domenico de Angelis. Sobre o teto abobadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot - a mais tradicional da época -, onde são retratadas alegorias à música, dança, tragédia e uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes.



O teatro possui diversos ambientes, concebidos com diferentes materiais, daí ser considerado um espaço sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente pelo seu inestimável valor arquitetónico, mas principalmente pela sua importância histórica, uma prova viva da prosperidade e riqueza vividos na fase áurea da borracha. O teatro é referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco do Teatro Amazonas: Margot Fonteyn e Christoph Schlingensief.


Fonte: http://www.mapavivo.com.br
Foto: Pontanegra

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Desmatamento da Amazônia


Situação atual


Embora a maior parte da Amazônia permaneça intacta, a taxa de desmatamento é preocupante, principalmente nas regiões sul e leste da floresta.


Dados oficiais mostram que o índice de desmatamento representa uma perda anual que equivale ao tamanho da Bélgica. E segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tomando por base levantamentos feitos por satélite, a Amazônia perdeu, até 2007, cerca de 700 mil km2 de floresta, ou seja, 18% da região.


Causas

Os incentivos fiscais para a agricultura, nas décadas de 1970 e 1980, foram grandes responsáveis pelo desmatamento.

Entre o final da década de 1980 e início da de 1990, a formação de pastagens para produção de carne bovina e o avanço das plantações de soja ganharam preponderância no desmatamento, feito, principalmente, por proprietários de médias e grandes fazendas.

As facilidades de crédito - oferecidas por bancos da região para os setores de pecuária e agricultura - somadas aos investimentos do governo em infraestrutura contribuíram ainda mais para o desmatamento nos últimos tempos.

Outro importante fator é a extração de madeira. Atualmente, há mais de 3 mil empresas cortando árvores na Amazônia.


Na verdade, o desenvolvimento da infraestrutura acelera a migração para áreas distantes e aumenta o desmatamento de propriedades. As estradas para retirada de madeira precedem e/ou acompanham as rodovias, fazendo com que novas regiões se tornem acessíveis para o investimento dos lucros do comércio da madeira, que ocorre nas áreas de soja e gado.



Finalmente, não podemos nos esquecer das queimadas. O fogo, utilizado para queimar a mata e dar lugar às lavouras e aos pastos, leva consigo árvores centenárias e destrói o habitat de inúmeras espécies animais e vegetais, consumindo também a riqueza natural do solo.





Consequências

• Erosão, exaustão dos nutrientes e compactação do solo: ao contrário do que pensa o senso comum, o desmatamento faz a produtividade agrícola diminuir, pois deteriora a qualidade do solo. A adição de adubos e nutrientes pode conter a degradação, mas de maneira limitada.


• Diminuição das opções de manejo florestal sustentável, tanto no que se refere aos recursos madeireiros quanto aos farmacológicos e genéticos.

• Quando a floresta se transforma em pastagem, as chuvas nas áreas desmatadas escoam rapidamente, levando consigo nutrientes e interrompendo os padrões regulares das cheias dos rios, importantes para o funcionamento do ecossistema e para a agricultura de várzea.

• Os incêndios florestais emitem gases de efeito estufa. Um grande incêndio na floresta pode liberar, através de combustão, toneladas de carbono equivalente ao carbono de CO2. As emissões de gás carbônico na atmosfera contribuem para o aumento da temperatura do planeta e afetam diretamente o clima e o ecossistema da região.

• A perda de partes importantes da floresta empobrece a biodiversidade da Terra.

Como impedir o desmatamento?

O combate ao desmatamento da Amazônia é prioridade para o governo e também para inúmeras organizações internacionais. O monitoramento e a repressão (através do controle de licenças, da crescente fiscalização do Ibama e de multas) são, atualmente, as estratégias principais para conter o desmatamento.
A fiscalização e a arrecadação de multas devem ser acompanhadas, contudo, pela compreensão dos aspectos sociais, econômicos e políticos da região. E, também, pela contínua educação das comunidades.
Ao mesmo tempo, faz-se necessário encontrar formas de explorar a floresta de maneira sustentável.



Fonte: "Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e consequências", de Philip Martin Fearnside.
UOL - educação

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sumaúma


A sumaúma (Ceiba pentandra)  é a maior arvore da Amazônia. Conhecida, também por árvore- da-seda, árvore-dalã, ceiba, paina-lisa, pode passar de 50m de altura e suas raízes dependendo da idade, chegam a atingir comprimentos superiores a 7 metros.
. Na iminência de um temporal, o enorme tronco que armazena grandes quantidades de líquido dá uma descarga de água para as raízes - resultado da variação da pressão atmosférica. Dá para ouvir à distância o barulho do movimento da água.



O barulhão da sumaúma rendeu uma das mais conhecidas histórias da Amazônia. Segundo a crença, o curupira é o responsável pelos estrondos na mata. Armado com um casco de jabuti, ele bate com força nas sapopemas a fim de verificar se estão fortes para resistir às tempestades.




Para os índios ticuna, a sumaúma nos remete à formação da Amazônia. Diz seu Livro das Árvores: No princípio, estava tudo escuro, sempre frio e sempre noite. Uma enorme sumaumeira, wotchine, fechava o mundo, e por isso não entrava claridade na terra. Quando a árvore caiu, a luz apareceu. Do tronco da sumaumeira caída formou-se o Rio Amazonas. De seus galhos surgiram outros rios e igarapés.



Fonte: Almanaque Brasil

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fenômeno Pororoca

A palavra pororoca é de origem indígena (tupi) e significa estrondo (forte barulho da natureza). A pororoca é um fenômeno natural que ocorre quando há o encontro entre as águas de um grande rio com as águas do oceano.

No Brasil, a pororoca mais importante ocorre na Amazônia, quando as águas do rio Amazonas encontram-se com as águas do Oceano Atlântico na foz deste rio. Ocorre um forte barulho e a força do fenômeno provoca a derrubada de árvores e alterações nas margens do rio. Durante o fenômeno, forma-se ondas que podem atingir até 3 metros de altura e velocidade de até 20 km/h.

Este fenômeno tem atraído a atenção de muitos turistas brasileiros e estrangeiros, que viajam para a região para ver de perto este lindo espetáculo da natureza.




Fonte: suapesquisa.com

Saiba mais: